quarta-feira, 28 de abril de 2010

Inacreditável como os versos podem chorar...

Desapontamento.



"Eu pensei que era verdade

Que era você


Que era sua alma que eu via nos olhos que eu fitei.

Que a doçura dos teus beijos

Seriam a doçura dos meus dias

E que a melodia da tua voz


Embalaria meus sonhos de felicidade


Que nossos corpos se completaram


Se uniram em sintonia


E nossas almas se acalentaram como a muito eu procurava.


Eu não acreditei que era verdade


Que era você...


Que vi sua alma nos olhos que fitei em lágrimas


Que tua voz suave e macia desaparecia


Nos gritos que eu ouvia


Ao longe...


Que a doçura de teus lábios


Pudessem guardar tanto veneno amargo


Tanto fel nas palavras que verteram da tua boca


Eu não acreditei no que ouvi


Eu não quis acreditar que era você

Tão distante, tão frio, tão cruel

Não você

Não você...


Não eram meus sonhos pisados no chão


Não eram

Alguma loucura se fazia presente...


Não eram minhas as lágrimas, não, não eram...


Não era você, não era eu... Não era para ser

Não eramos nós."

(Andréa Wollmann - 29/04/2010)








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