Eu nem a conhecia...
Mas era como se fosse íntima de minhas indignações e anseios
E sua luta, a minha
Seus sonhos.. rabiscos coloridos dos meus.
Tinha nome de rainha.
Disseram que era professora, mulher, mãe, educadora, artista
E em suas veias a paixão pela beleza e pelo ensino vertiam vermelhas...
Tinha experiência, o suficiente para saber que em seus longos anos, nunca se consagraram direitos sem mártires e manifestações sociais.
Era atriz de seu tempo, encenando a peça da participação democrática.
Nas ruas, deu hoje, sua ultima aula de cidadania.
Teve, por infelicidade do destino,
a vida ceifada por aqueles que ajudou a formar, em um país que ajudou a crescer.
O gás lacrimogênio roubou-lhe o ar...
Mas sua existência não perdeu na plateia.
E no último ato, derradeiro poema de amor à educação nos legou.
Deu sua vida, sem saber, à uma causa...
E em sua morte, deu a ultima pincelada no quadro da vida de uma outra educadora.
Não viu os aplausos da multidão de curiosos,
mas ficou na história, se fez histórica.
Em um dia onde um quadro de terror, de escuras cores, foi pintado no horizonte da cidade do Rio de Janeiro.
À ela meus versos.
Para ela meus aplausos.
Nela... minha esperança, de pintarmos outra aquarela
na realidade desse país.
(Andréa Madalena Wollmann)
(Homenagem póstuma à Elisabete Fonseca.)
Mas era como se fosse íntima de minhas indignações e anseios
E sua luta, a minha
Seus sonhos.. rabiscos coloridos dos meus.
Tinha nome de rainha.
Disseram que era professora, mulher, mãe, educadora, artista
E em suas veias a paixão pela beleza e pelo ensino vertiam vermelhas...
Tinha experiência, o suficiente para saber que em seus longos anos, nunca se consagraram direitos sem mártires e manifestações sociais.
Era atriz de seu tempo, encenando a peça da participação democrática.
Nas ruas, deu hoje, sua ultima aula de cidadania.
Teve, por infelicidade do destino,
a vida ceifada por aqueles que ajudou a formar, em um país que ajudou a crescer.
O gás lacrimogênio roubou-lhe o ar...
Mas sua existência não perdeu na plateia.
E no último ato, derradeiro poema de amor à educação nos legou.
Deu sua vida, sem saber, à uma causa...
E em sua morte, deu a ultima pincelada no quadro da vida de uma outra educadora.
Não viu os aplausos da multidão de curiosos,
mas ficou na história, se fez histórica.
Em um dia onde um quadro de terror, de escuras cores, foi pintado no horizonte da cidade do Rio de Janeiro.
À ela meus versos.
Para ela meus aplausos.
Nela... minha esperança, de pintarmos outra aquarela
na realidade desse país.
(Andréa Madalena Wollmann)
(Homenagem póstuma à Elisabete Fonseca.)
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