domingo, 31 de janeiro de 2010

Saiu a pulbicação de meu artigo pela Revista Eletrônica de Ciências Sociais da UFJF.


Saiu a publicação da íntegra do artigo defendido no Congresso em Juiz de Fora, no ano que passou. O título do trabalho é DROGAS, VIOLÊNCIA, CRIMINALIZAÇÃO AO USO DE PSICOATIVOS E DIREITOS HUMANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE NECESSÁRIO.

Um síntese o artigo aborda que:
"Para compreendermos como se dá a relação entre a criminalização das drogas, a violência e o (des)respeito aos Direitos Humanos é necessário estabelecer uma rota para que não nos percamos num oceano de questões que surgem deste contexto. O objetivo de nossa análise é observar como se dá o discurso político e social de legitimação da violência institucionalizada com base na persecução e “demonização” das drogas (e de seus usuários), bem como vislumbrar se os Direitos Humanos podem contribuir de alguma forma para uma retomada de um debate em defesa do Direito ao respeito à diversidade. Que Direitos Humanos queremos? Qual a hegemonia que buscamos? Eis algumas questões que serão suscitadas durante este breve debate. No Brasil, seguimos a tendência controladora das individualidades através de um estereótipo de “cidadão” sem “vícios”. Para além da condenação das drogas ilícitas, avançamos para o controle das lícitas através de campanhas educativas que mais desinformam que informam o povo. As políticas relacionadas à questão das “drogas” têm hoje muito mais um cunho de controle e invasão à liberdade individual que de proteção ao indivíduo se considerarmos que é a face repressiva-criminalizante, estigmatizadora-excludente que se implementa de fato."

A revista encontra-se no seguinte endereço virtual

http://www.editoraufjf.com.br/revista/index.php/csonline/issue/current/showToc


O artigo completo pode ser lido no seguinte endereço:

http://www.editoraufjf.com.br/revista/index.php/csonline/article/viewFile/508/464

Ao fim, cito a letra da música cidadão de papelão do teatro mágico compondo uma analogia social necessária.

Espero contribuições dos leitores.

O debate é urgente e necessário...

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Hedonista: arte para ver e ouvir

Um música linda, em homenagem à mulher. Vale a pena ver, ouvir, baixar, ouvir de novo. Galldino e Marianêz Zabot, parabéns pela linda melodia e sensibilidade...





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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Campanha: eu quero uma praia limpa!



Estive hoje em Copacabana por volta das dez da manhã. Sofri nos metrôs do Rio, nessa nova linha Botafogo, e bota fogo nisso !!! Mas isso é um capítulo à parte para ser desenvolvido oportunamente.

O assunto que quero tratar é lixo e praias: combinação absurdamente vergonhosa e anti-ambiental.


Desde que cheguei ao Rio, cerca de mais de três anos atrás, sonhava em ver Copacabana.
Hoje, me entristeço cada vez que vou lá. A princesinha do mar tah virando sapo graças a nossa falta de cuidado com a limpeza da praia, com o lixo que deixamos na areia. Uma tristeza aos olhos de quem vê e ama essa praia.


Por outro lado, comerciantes desonestos cobram absurdos por um guarda-sol ou cadeira de praia, quando acham que estão falando com um turista. Hä dois dias na Barra paguei R$ 6,00 por um guarda-sol e uma cadeira de praia. O mesmo estava pagando em Ipanema um dia antes. Hoje, tiveram a insensatez em Copa de me cobrar R$ 10,00 pelo guarda-sol e R$ 6,00 pela cadeira. Quando falei a ele que estava surpresa porque estava sendo assaltada em Copacabana, o sujeito me disse: o preço é esse porque estamos em Copa!


Muito bem, desci para beira do mar contrariada e quando lá cheguei me deparei com uma água imunda, onde o mar estava "vomitando" o lixo da margem que engoliu na madrugada. Não sei como, mas as pessoas estavam sentadas naquela areia imunda e cheia de lixo e tomavam banho anquela água. Um cartão postal vergonhoso para o Rio de Janeiro. Uma ralidade vergonhosa para nosso futuro.

Por isso, vou começar a campanha, quero uma praia limpa! Levem seus lixos para a lata de lixo, levem saco plástico e juntem seus restos, afinal, somos humanos e racionais, ou estamos iludidos nessa afirmação científica?


(Andréa Wollmann)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Luxo de Lixo...


Em reportagem hoje veiculada na Globo, destacou-se a falta de respeito ao meio ambiente que tem sido visível nas praias do Brasil há alguns anos...

A foto é de dois dias atrás, eu olhava a praia e tinha que admirar que ela ainda estava limpa!

Sim, o lixo ao lado ainda representava uma praia limpa no Rio de Janeiro, porque já vi coisas muito piores.

Mas me perguntava: qual a dificuldade de alcançar a lixeira ao fundo, das "pessoas" qu consumiram o que antes não era lixo????

A maré sobe e o lixo deixado, vai ao fundo do mar... Por vezes é egolido pelo mar. Outras vezes, a maré vomita de volta toda nossa imundície, nosso desrespeito à natureza.


Que será do futuro do mundo?

Mundo de lixo.

Lixo de mundo...

Luxo de Lixo,

Lixo do Luxo...

Luxo imundo

Lixo profundo

No fundo, luxo do lixo...

Resistirá o mundo??


(Andréa Wollmann - 10/01/2010)





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